Quando palavras ditas tornam-se fáceis de modificar-se. Precisam de lugar para serem imutáveis, os olhos que passarem por aqui terão um vislumbre daquilo que habita em nosso âmbito. É um convite a conhecer um pouco de nosso ser... Nosso inferno aonde somos lordes, e aqui há uma legião de demônios a nos servir!
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Solidão
Espero que a partir desta primeira postagem, surjam muitas outras.
Aqui apresento-me! Sou Angelique Deblancherd...
A tentativa caótica de ser um poeta leva-me a este blog, minhas fontes de inspiração e meus ídolos são decadentes. Apaixona-me o terror e o horror.
Maníacos.
Conversas afiadas, corações pesados;
Sorrisos sarcásticos e mais palavras afiadas;
Tomamos o vinho pelo fundo do copo;
Sem importamos com o que ferimos;
Apenas o prazer que isso nos trará;
Monstros que andam a luz do sol;
Seduzindo e fazendo ser amado.
Apenas jogos de luzes e mais palavra afiadas;
Não nos interessa com qual objeto tu Dara fim a tua patética vida;
Desde que seja conosco em tua mente.
Angelique Deblancherd.
Nihil Verum Nisi Mors
Uma leve e embranquecida fumaça é deixada no ar com as baforadas do cigarro. Flutuando entre elas os pensamentos vão, desenhando no ar a tua imagem, fantasiando o ócio e levando-me consigo até apagar-se. Vejo o quarto vazio, livros jogados no chão, cinzas, restos de você, marcas deixadas da noite passada que ainda vivem após o amanhecer. De quando em vez lembro minhas promessas, dar-te-ei amor, o que me é de resto já foi dado. A eternidade se mostra deveras limitada em meio aos meus desejos e juras de ‘para sempre’; apenas olhe, veja o que me resta; Tudo o que eu faço é por você... resta ainda o cigarro e a solidão que me assola.
Há de vir o amanhecer, o renascer de novas esperanças, novos desejos, anseios bobos que se chocam com a realidade crua e sem cheiro de estar diante de ti e não entregar-se aos teus domínios. Apenas diga-me: é mesmo sonho? todas as cousas que penso, tudo direcionado a ti; e essa solidão? De onde vem, para onde irá, para onde irei? Quando lembro do passado um imenso pano branco ergue-se diante de mim, não há mais lembranças do que era eu antes de conhecer-te. E é assim mesmo, os caminhos que traço hoje se perdem no vermelho dos teus lábios, e minhas palavras encontram a imensidão do céu da tua boca, se outrora as trevas dominavam-me, hoje elas sucumbem à luz dos teus olhos.
Solidão?
Ismael Darkness
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