quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Minha sorte... minha sorte...minha sorte...








A pele branca no seu rosto;
Adquiriu um tom cadavérico;
O sorriso em seus lábios; outrora vermelhos;
Agora roxo e graças ao “rigor mortis”, exagerado;
Com as mãos sobre o seu corpo; Como se rezasse.
Como se alguma vez tivesse esse habito;
A pedir a alguém que lhe mostre os caminhos e lhe aponte os erros;
Com os dedos entrelaçados sobre seu corpo;
Forma uma oração;
É zombeteira, eu a escuto;
Ria, ria e ria, seu sorriso, aquele exagerado;
Murmurava...
Pena daqueles que ainda vivem.