domingo, 28 de julho de 2013

Flor que morrerá... e semente que brotara na escuridão.



A noite me pertence e a ti o julgar de pesos;

Enterro em teus cabelos, o doce cheiro de uma vida nova;

E com dedos cadavéricos  que percorrem o teu corpo;

Deixando marcar de uma exploração; os pelos eriçados do seu corpo;

E ao sair de ti, não esqueça de berrar; não esquece de implorar;

Eu lhe marquei? Eu lhe fiz desejar?

E se tem uma forma de matar alguém; de que melhor maneira morrer?

Deixa a janela aberta durante a noite;

Deixa que o vento desse doce inverno açoitar o seu rosto;

Mas segura a culpa de nosso destino aqui dentro;

Sela-o dentro de tua alma;

Deixa me dizer-lhe adeus em um sussurro; deixa que chegue perto o suficiente, somente...

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Que se sigam os batimentos... ritmo que marca o meu fim.






Palavras ao vento.



Palavras  jogadas em abismos;

Invernos passados, que completam sonhos de verão;

Deusa antiga que brilha sobre o tempo;

Não derrama mais lagrimas;

Palavras que se fazem carne;

Dentro de antigos sentimentos;

Não encontrará mais refugio;

A sombra que voa sobre aquele fino véu;

Habita meu coração;

Torna o enxergar uma penumbra;

Legiões demoníacos que vivem em minha mente;

Sobre o céu de reis e cesares;

Entre o ciclo da roda eterna;

Quando Ela torna-se vermelho;

Quando o inicio aproxima-se de um fim;

E Ela volta a brilhar... acalenta meu espirito e faz-me descansar...

quarta-feira, 17 de julho de 2013

e a noite... é um sonho...



Acosta meu esqueleto;

Um sorriso eterno e por entre os dentes;

Breves sussurros e lamuriantes gemidos;

Ladrão de túmulos e de lembranças;

Encara órbitas vazias, como contempla a escuridão entre as estrelas;

Demônio irônico que encarcera a alma à esta casca vazia;

Veste tua ultrajante luva, pois aqui não me deixarás marcas;

Prepara para a nova noite, que após o sepultar do sol;

Cresce em cobiça e torna a me saciar.




segunda-feira, 15 de julho de 2013

Esquece e deixa-me dormir...






Incógnito és, labuto-a esperança , pós dia de tempestade.

Vão és encher os lábios e proclamar ao mundo um verdadeiro e único amor;

Tempo de frias ambições;

Até Deus bebeu as águas do rio Lethe;

E descansa de olhos cerrados e tem sonhos ruinosos;

E dorme sem preocupar-se com teu e meu destino;

Esquece-a... e mergulha nas águas turvas ...

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Back on the devil's trails




Tons de cinza e escalas graves


Um mundo em tons de cinza e escalas graves;

Mãos quentes e um coração gélido;

Deitado em uma cama de pregos;

Que os prantos, apesar de verdadeiros;

Não me tocam ou comovem;

E a guilhotina da alma.

Doce e serena canção que escuto;

O embalar da morte e o escarnio beijo que espero dela;

Fugir não mais apena um desejo e sim um necessidade;

Que a alma torne-se a florescer!

e o mundo mude de tons...