quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Pois amaldiçoado tanto tu quanto eu... agora somos.






Ao inflamar o desejo do homem;

O demônio que nele se esconde sorri;

Um sorriso amarelo e cheio de luxúria;

Escancarando as portas do submundo;

E brincando de monstros;

Faz com que de homem e demônios pouco reste;

E a tu invocadora,senão, mais do que aquilo que procurava se vê perdida entre o turbilhão de caos;

E ao desejar demônio/homem, vê tanto a perversão quanto a dor;

E agora presa entre o gemer e o sussurrar, não resta mais tempo para afastar-se ou pedir socorro;

E tentar agarrar-se em qualquer resquício de sanidade é uma vã esperança;

Pois amaldiçoado tanto tu quanto eu... agora somos.


Nenhum comentário:

Postar um comentário