quarta-feira, 24 de abril de 2013

Tempo...tique-taque de relógios...





Não é meu tempo;

Tempo precioso, que corre através de meus dedos;

Tempo que apodrece o corpo e torna a mente mais ácida;

Tempo esse que nega-se a me escutar;

Nega-me a verdade em tempo, e se adianta em dar resposta;

É justo e simples, sem perdões e desculpas;

É passivo, tem um inicio, o seu meio, mas não enxergamos seu fim.

Deus imaculado, que não atende  as súplicas;

Aos perdidos e aos solitários,  deixa quase imortais e com eles arrasta-se;

Tempo que a todos há de tocar... tempo que não é meu tempo.



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