Quando palavras ditas tornam-se fáceis de modificar-se. Precisam de lugar para serem imutáveis, os olhos que passarem por aqui terão um vislumbre daquilo que habita em nosso âmbito. É um convite a conhecer um pouco de nosso ser... Nosso inferno aonde somos lordes, e aqui há uma legião de demônios a nos servir!
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
No meu reflexo...
Deitado ao meu lado, com um sonífero sorriso;
Enxergo-me, não pareço mais dormir, mas sei que não está(ou) acordado;
Levanto da cama sem medo de acorda-me;
E na sala ao lado do quarto vermelho;
Um pequeno necrotério forma-se;
Quem sou? Aquele deitado morreu a tanto tempo;
Escondendo-se dentro daquele quarto;
Não queria enxergar os corpos;
Quem sou?
Vejo o meu rosto refletido em todos os corpos;
Homens, mulheres, velhos e jovens...
Há os jovens, todos com aquele sorriso;
Que a idade nos faz perder;
A inocência...
Quem sou eu?
Não sou aquele deitado no quarto vermelho;
Tão pouco sou os corpos estirados ao chão;
Quem sou eu?
Sou a morte;
E na inocência das minhas vitimas eu vejo meu rosto;
E naqueles sorrisos, eu me satisfaço...
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